Diferença entre seroma, edema e fibrose: entenda de uma vez por todas
- Thaynara Pereira
- 27 de nov.
- 1 min de leitura

Após uma cirurgia plástica, é comum surgirem dúvidas sobre alterações que aparecem no corpo. Entre elas, três são as mais comentadas: seroma, edema e fibrose. Apesar de parecerem parecidos, cada um possui características e tratamentos diferentes. Entender essa diferença é fundamental para evitar ansiedade e garantir uma recuperação mais tranquila.
O que é edema?
O edema é o inchaço natural do pós-operatório, causado pelo acúmulo de líquido nos tecidos.
É esperado e normal. Surge nos primeiros dias e melhora com:
drenagem linfática,
uso correto da cinta,
boa hidratação,
tempo de recuperação.
O edema varia de paciente para paciente e pode oscilar durante o dia — o famoso “acordei fina e dormi inchada”.
O que é seroma?
O seroma é o acúmulo de líquido seroso em alguma área da cirurgia. Ele é diferente do edema porque forma uma bolsa de líquido, geralmente mole e com sensação de "água correndo". Pode acontecer em abdominoplastias, lipos e outras cirurgias.
Sinais comuns:
aumento localizado,
sensação de líquido balançando,
leve desconforto,
às vezes área mais quente.
O tratamento varia conforme o tamanho:
pequenos seromas: drenagem especializada,
seromas maiores: aspiração com o cirurgião.
O que é fibrose?
A fibrose é o endurecimento de áreas que não cicatrizaram como deveriam.
Pode aparecer quando:
há excesso de inflamação,
falta de drenagem no início,
a cinta está inadequada,
o corpo reage de forma mais intensa.
A fibrose deixa a região:
dura,
irregular,
sensível ao toque,
às vezes com aspecto ondulado.
Os melhores tratamentos incluem:
drenagem linfática avançada,
ultrassom,
liberação tecidual,
laser,
protocolos específicos.


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